A noite gosta de mimsei que estás ao pé de mim
Quando o tempo se repete
E o dia chega ao fim
Sem que a noite se inquiete
Nos instantes repetidos
Em que escuto o teu cansaço
sou igual aos meus sentidos
Escrevi Teu Nome No VentoEscrevi teu nome no vento
Convencido que o escrevia
Na folha dum esquecimento
Que no vento se perdia
Ao vê-lo seguir envolto / Na poeira do caminho
Julguei meu coração solto / Dos elos do teu carinho
FolhaFolha maldita, obedeces
Às mãos que nem tu mereces
Às mentiras do poeta
Toda a negrura dos traços
Descreveram mil abraços
Histórias de uma porta aberta
Só tu sabes, folha branca
Marcha De AlfamaAlfama não envelhece,
E hoje parece
Mais nova ainda.
Iluminou as janelas
Reparem nela
Como está linda.
Vestiu a blusa clarinha
Que a da vizinha
Meu Amor MarinheiroTenho ciúme das verdes ondas do mar
Que teimam em querer beijar
Teu corpo erguido às marés.
Tenho ciúme do vento que me atraiçoa,
Que vem beijar-te na proa
E morre pelo convés.
Saudades Do Brasil Em PortugalO sal das minhas lágrimas de amor
Criou o mar que existe entre nós dois
Para nos unir e separar
Pudesse eu te dizer
TalvezTalvez digas um dia o que me queres,
Talvez não queiras afinal dizê-lo,
Talvez passes a mão no meu cabelo,
Talvez eu pense em ti talvez me esperes.
Talvez, sendo isto assim, fosse melhor
Falhar-se o nosso encontro por um triz
Talvez não me afagasses como eu quis,